terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bolo de caneca



Primeiro de tudo, vamos já agradecendo à Juliana Coissi (repórter da Folha de SP) que nos enviou essa sugestão por email. Muito provavelmente ela não deve ter muito tempo para cozinhar e prefere coisinhas rápidas e fáceis de fazer, como este Bolo de Caneca.

O Bolo de Caneca é uma ótima pedida para aqueles dias de larica, em que você poderia matar a sua mãe em troca daquela coisa que você está com vontade de comer mas não sabe o que é, mas por outro lado não está afim de bater um bolo e esperar eternamente para comer. (haja visto que bolo quente dá diarréia).

Então, vamos à receita dessas belezinhas que ficam prontas em poucos minutos e você não precisa dividir com ninguém. Aqui colocamos duas opções: uma doce e outra salgada.





Bolo de chocolate de Caneca

Ingredientes
2 canecas com capacidade de 150 ml 
1 gema 
6 colheres (sopa) de leite condensado 
1 colher (sopa) de manteiga 
1 colher (sopa) de leite 
2 colheres (sopa) de chocolate em pó 
5 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada 
1 colher (café) de fermento químico 
1 clara batida em neve 
Cobertura: Leite condensado misturado com chocolate em pó a gosto. Em uma tigela ponha a gema, o leite condensado, a manteiga, o leite e o chocolate em pó. Bata com batedor de arame vigorosamente por três minutos. Acrescente a farinha de trigo e o fermento, e misture bem. Junte a clara em neve e incorpore à mistura, mexendo com delicadeza. 

Modo de fazer
Distribua nas canecas e asse por 25 minutos, a 180 graus em forno preaquecido. Se preferir, asse-o em forno microondas. Nesse caso, apenas 3 minutos em potência máxima bastam. Retire do forno e, enquanto ainda estiver quente, faça alguns furos com um palito e despeje o leite condensado misturado com o chocolate. Decore como quiser. 

Caneca de pão de queijo

Ingredientes
1 ovo pequeno 
4 colheres (sopa) de leite 
3 colheres (sopa) de oléo 
1 pitada de sal 
4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado 
4  colheres (sopa) de polvilho azedo 
1 colher (café) de fermento em pó 
margarina para untar 

Modo de preparo: 
Bata todos os ingredientes no liquidificador, e unte a caneca com margarina, coloque esta mistura até a metade da altura da caneca e leve no microondas por 3 minutos em potência media retire e polvilhe o queijo parmesão para decorar. 
Rendimento: 2 canecas

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ta zuzo bem

Pinga, aguardente, cachaça, água que passarinho não bebe, a que matou o guarda, branquinha, mé.


Apesar das tantas denominações, é fato que aguardente, pinga e cachaça não são a mesma coisa. Então, pra demonstrar conhecimento etílico entre os compadres no buteco ou naquele almoço de domingo com os tios obesos e crianças com nariz escorrendo, apoie o queixo na mão e disclame que:

- Aguardente pode ser a denominação de qualquer bebida feita a partir da fermentação de vegetais doces. 
- A cachaça, por sua vez é o nome da aguardente de cana-de-açúcar.     
- Já a pinga é o nome vulgar da cachaça, cuja história ainda é um pouco confusa. Dizem que chamam de pinga porque os escravos produziam cachaça em suas senzalas e, quando ferviam o caldo da cana de açúcar, o vapor condensava no teto e pingava. 

E pra você ver que cachaça merece um lugar especial nas considerações artísticas, entre março e abril desse ano rolou uma exposição no Instituto Tomie Ohtake com antigos rótulos de cachaça. Foi um sucesso.

Os rótulos que escolhemos abaixo não fizeram parte da exposição mas com certeza são bem peculiares. Do jeito que a gente goishta. 












quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Confarinha baiana



Certa vez achei uma moça na periferia que diziam ser a melhor cozinheira de comida baiana de Ribeirão. 

Fui até lá e vi um lugarzinho minúsculo, com gente entrando e saindo toda hora com sacolinhas. O sorrisão da baiana, ela se chamava Val, era maior do que as tapiocas que ela virava na chapinha. Fiquei vendo ela cozinhando, enquanto rolava um dedo de prosa. 

Ela contou que todos os ingredientes que utiliza vêm da Bahia, desde a farinha até azeite de dendê e que já vendeu acarajé aqui em Ribeirão em feiras livres, barraquinhas e só então resolveu abrir o negócio na frente de casa. 

Eu disse que não me dava bem com o tempero baiano e com a maior gentileza do mundo preparou uma tapioca com coco e leite condensado. Obviamente não recusei e achei a coisa mais espetacular do mundo.

Lembro que um acarajé dela custa como que R$3,50. Não sei se ainda é o mesmo preço. Mas sem preço mesmo é ainda encontrar a Val por aí e ela vir me cumprimentar com aquele sorrisão maior que a Bahia inteira.

Foto da Letícia Rossi / Jornal A Cidade

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Danoninho caseiro

Pobre adora copiar coisas. Então, para assumirmos ainda mais este nosso lado maroto, que veste regata com bermudão e chinela nos dias ensolarados, vamos dar agora a receita do Danoninho Caseiro. Sim, porque o Danoninho tá pela hora da morte no supermercado.

A receita foi desenvolvida pelo Clayton, do Eat'n'Tell, que gentilmente deu essa sugestão pra Confarinha. Mais propício im-pos-sível. Nós amamos!

Então vamos lá.

Ingredientes
1 lata de leite condensado
2 latas de creme de leite com soro
1 pacote de suco de morango em pó (tang, frisco, ki-suco, whatever)

Modo de fazer
Bater tudo no liquidificador.


Se você chega tarde em casa, ainda tem roupa pra bater e alpendre pra lavar, pode perceber que é uma receita fácil e com ingredientes comuns que dá pra preparar a qualquer hora. Agora vai ser moleza fazer uma sobremesa pra Marihanny Priscillah parar de chorar na hora da novela.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sorvete de cerveja: como fazer

Sim, é possível que muitos de vocês já tenham procurado a receita desta iguaria e hoje trazemos esta maravilha da cozinha contemporânea (HA-HA). 

Se o nosso chef Gabriel Nogueira quiser tentar fazer, nós nos disponibilizamos para a degustação, sob qualquer risco de derrame ou AVC. 



Então vamos à receita do SORVETE DE HEINEKEN.

Ingredientes
8 gemas de ovos
1 xícara de açúcar cristal
½ litro de creme de leite
1 ½ litros de leite integral
300 ml de cerveja Heineken
5 bagas de zimbro secas (não sabe o que é isso?)
1 folha de louro
1 máquina de fazer sorvete

Modo de fazer
Misture as gemas e o açúcar em uma tigela grande. À parte, misture o creme de leite e o leite em uma panela grande e leve para ferver rapidamente, mexendo sempre. Retire do fogo.

Lentamente, junte as duas misturas,  mexendo constantemente. Despeje a mistura temperada de volta ao pote e aqueça em fogo baixo. Quando o creme atingir a consistência de creme Anglaise, retire do calor e coloque em banho de gelo. (tipo um banho maria, só que de gelo).

Adicione a cerveja, as bagas de zimbro e a folha de louro no creme. Tampe a panela com filme plástico e deixe descansar por 2 horas. Colocar a mistura numa máquina de sorvete de acordo com instruções do fabricante. E está ótemo.




A receita é do chef Joel Antunes, publicada aqui. Mas em São Paulo também existe um restaurante que serve Sorvete de Guiness. É o Drake's Bar & Deck (Rua Tucambira, 163 - Pinheiros.
(11) 3812-4477)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

VII Confarinha sacode os Campos Elíseos

Em clima de descontração, os participantes da Confarinha na Laje realizaram a sétima edição do evento no bairro ribeirão-pretano Campos Elíseos.

O churrasco também contou com a energia e musicalidade do videokê levado por Gustavo Reis, que fez questão de alugar todos os videokês da locadora Genius. "Eu fiz questão de levar esta tecnologia, pois as pessoas necessitam cada vez mais expressar seus dons artísticos e musicais", declarou Gustavo.

Outras atrações também atraíram olhares curiosos dos participantes, como uma réplica oficial do Oscar e também um teclado Casio, cujo som eletrônico de última geração agradou a todos.

Além disso, a moda foi ponto crucial no evento. Muitos participantes exibiram peças e acessórios únicos, em combinações que revelam grande conhecimento sobre as últimas tendências no eixo Paris-Milão.

Confira abaixo algumas fotos do evento:







sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Roubaram seu lanche no expediente?

Alguns amigos vieram relatar casos horrendos de roubo de carne de marmita na firma, durante o horário de trabalho. A menos que você seja imigrante boliviano que ganha 20 centavos a hora de trabalho, saiba que esta é uma prática muito feia e que acarreta na perda da moral entre os colegas de trabalho (às vezes perdem-se os dentes, também).

Para que isso não aconteça nunca mais, que tal adotar esta inovação no quesito embrulho de prástico para sanduba? Nunca mais vão querer comer o seu lanchinho da tarde.



Via

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Meu reino por uma coxinha

Se existe algo mais bonito nesse mundo do que uma coxinha, por favor me avisem porque ainda não identifiquei nada que faça brilhar meus olhos tanto quanto uma coxinha bem douradinha. E pode ser de qualquer tamanho, no entanto as the best evah são as de festa de criança. Sei lá, fetiche. 


Mas como somos bem interessados na história da baixa gastronomia, vamos tentar desvendar o segredo que originou essa preciosidade que nos saúda em botecos, festas e até em restaurantes de garbo. 

Brasileira ou gringa?

Uma das versões sobre o nascimento da coxinha diz que ela surgiu em Limeira-SP. Na época lá dos império, diz a história que o filho da Princesa Isabel e do Conde D'Eu era deficiente mental e tinha fixação por alguns alimentos, como por exemplo coxas de frango. Um belo dia, a cozinheira da realeza sacou que não tinha mais coxas no frango que havia sobrado e enquanto isso o menino berrava desesperado esperando a sua parte.
A cozinheira então moeu o resto do frango e moldou em forma de coxa para que o menino pudesse comer sossegado. Não é uma história linda?

Uma segunda versão aponta que a coxinha é uma modificação genética dos famosos croquetes europeus, sendo possível que o recheio tenha sido incorporado pelos franceses. 

A melhor de todas <3
Mas como o que interessa é comer, aqui está o link das Famosas Coxinhas Douradas de Buenos de Andrada, consideradas a melhor do Brasil (custam R$1,80). Não sei onde fica essa cidade mas é aqui do ladinho de Ribeirão, então, em breve, a Confarinha deve partir pra uma visitinha. =) 

E olha que culta a história dessa coxinha: tudo começou com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, que é de Araraquara (aqui pertinho também). Numa de suas visitas a sua cidade natal, ele passou ali pela cidedezinha de 2 mil habitantes, comeu as coxinhas e falou delas numa crônica publicada no Estadão há 20 anos!

Quem vai com a gente na caravana de Ribeirão Pre-toooooooo OEEEEE????

Magnífico estudo feito pelo Morróida

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marmita do amor

Para compreenderem que a laje é tendência mundial, atentem-se, por gentileza, ao fato de que virou moda entregar marmitas como presente.

E se a gente ama uma quentinha quebrando a rotina do expediente com uma deliciosa marmita com poderes quase medicinais para o ânimo, por que não dividir este momento com sua namorada ou namorado?

Só é bom checar se há dois bifes, do contrário o clima de romantismo dará lugar ao ódio, à destruição da família, à peste e à fome\.

O Dia dos Namorados já passou, mas pode ser todos os dias com estes gracejos.




Ou no caso de ser adepto do relacionamento aberto, veja que belo modelo:

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Macarrão com sarchicha very artsy

Não me lembro ao certo quando foi a primeira vez que vi isso, mas a ideia é tão magnífica que vale a pena fazer em casa num momento de exibicionismo artístico. 

Este é um tradicional macarrão com sarchicha, porém visto com outros olhos, uma nova perspectiva. Um ângulo que nos permite reconhecer a contemporaneidade de uma época aliada à mais pura manifestação gastronômica da arte de se virar com o que tem na geladeira. 

Muito bem, experimente espetar espaguete cru em uma salsicha, assim:


Coloque para cozinhar em água fervente por 10 minutos e enjoy your obra de arte.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sopa de Bóbra

Apesar deste clima desértico que nos envolve em um abraço fraterno todos os dias aqui em Ribeirão, a noite ainda nos permite comer algo mais sustancioso. Então porque não fazer uma sopa de bóbra numa dessas noites?

Além de encorpada, é nutritiva e o melhor de tudo: essa receita rende umas oitocentas e trinta porções, ou seja, você tem almoço e janta garantidos por mais uns dois dias.

E não venha com mimimi de que é difícil de fazer porque com o advento da tecnologia alimentícia já nos é possível comprar abóboras descascadas e (pasmem) cortadas no varejão.

Então vamos à receita:

Sopa de bóbra (ilustrada para melhor compreensão)
- 1 kg de bróbora
- 100 g de bacon
- 1 cebola picadinha beeeeeeeeem pequenininha
- 2 dentes de alhos
- 2 colheres sopa de manteiga
- parmesão ralado
- sal e pimenta a gosto


Modo de fazer
No caso de você prezar seriamente pela cozinha vintage e comprar uma abóbora inteira, é bom descascá-la e cortá-la em pedaços pequenos.

Bote a bóbra pra ferver. É importante você deixar ela no fogo por bastante tempo, até ficar quase desmanchando. Pode ir tomar um banho, ou acabar de ver a novela.




Depois de lembrar que a bóbra tava no fogo, arranje uma táuba pra picar o alho, a cebola e o bacon. E ah, tome muito cuidado com o sal. O bacon já é salgado pá porra.




Daí, em outra panela, você vai refogar todas as outras coisas na manteiga. Deixa o bacon ficar douradinho e a cebola transparente. Porque manteiga ao invés de óleo ou azeite? Porque era o que tinha aqui em casa. É a crise promovendo a inovação.



Quando a bóbra estiver bem molinha, você escorre ela e amassa com um garfo. Depois joga tudo na segunda panela junto com as outras coisas. Você pode colocar um copo de água, se não gostar de sopa grossa. Como nós gostamos do grosso, não teve água. Deixa ferver por uns 15 minutos e voilà! É só botar parmesão por cima, esquentar um pãozinho no forno e morrer de amor.




*Aprendi a fazer essa receita quando morei fora com uma amiga que era chef de cozinha (a Dani Poli). Abóbora era o que tinha de mais barato no supermercado e  esse era um bom jeito de enganar os aprazíveis 5 graus negativos.


Se resolver fazer em casa, conte como ficou!